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Primeiros Socorros e Suporte Básico de Vida turma - 2025D - 37.DGE

Apresentação

Em todo o tipo de atividades, os cidadãos correm riscos inerentes às mesmas. Assim sendo, consideramos pertinente dar conhecimentos básicos de socorrismo a esses cidadãos, para que mais facilmente possam agir e socorrer vítimas em caso de acidente ou doença súbita. No que concerne à prática docente, consideramos importante a aquisição de competências básicas na área do socorrismo, pois algumas situações de emergência poderão ocorrer em contexto de sala de aula e/ou espaços comuns (recreio, refeitório, ginásio, etc…). Assim, existe uma necessidade de os professores serem dotados de competências básicas para intervirem em situações de emergência, até à chegada de ajuda diferenciada (112), pois na maioria dos casos, basta um simples gesto para fazer toda a diferença, isto é, ganhar tempo até à chegada das equipas de emergência médica. Para isso, é necessário agir de forma calma e segura, seguindo protocolos pré-estabelecidos para o efeito. O socorro a uma vítima começa com a deteção de qualquer incidente e, se necessário, com a correta e atempada chamada para a central de emergência 112. Qualquer indecisão, nesta fase, poderá comprometer todo o socorro e, a consequente vida da vítima.

Destinatários

Educadores, docentes do 1º, 2º e 3º ciclo e ensino secundário, docentes de educação especial.

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores, docentes do 1º, 2º e 3º ciclo e ensino secundário, docentes de educação especial.. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Objetivos

- Adquirir as competências necessárias para a correta prestação de cuidados básicos de socorro, inerentes a um estabelecimento escolar; - Compreender o que é o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) e quais os seus intervenientes; - Saber ativar o sistema de emergência médica (112); - Compreender o conceito de cadeia de sobrevivência, os seus princípios e a sua importância; - Reconhecer a importância da prevenção de acidentes num estabelecimento escolar; - Conhecer as técnicas de socorrismo básico e suporte básico de vida a aplicar ao adulto e criança; - Saber o Algoritmo de Suporte Básico de Vida (SBV) e o Algoritmo de Desobstrução da Via Aérea (OVA) no adulto e criança; - Conhecer os mecanismos e causas dos traumatismos em contextos escolares; - Desenvolver capacidades para agir de forma apropriada em caso de acidente ou doença súbita.

Conteúdos

No que diz respeito à mudança de práticas, pretendemos: a incorporação de rotinas de segurança e primeiros socorros no dia a dia escolar; maior proatividade dos docentes perante situações de risco, com respostas rápidas e adequadas; promoção de uma cultura preventiva entre alunos e restante comunidade escolar. Relativamente aos procedimentos e/ou materiais didáticos: atualização dos protocolos escolares para situações de emergência; integração de novos procedimentos de suporte básico de vida conforme as diretrizes mais recentes; estabelecimento de canais de comunicação imediatos com os serviços de emergência; adaptação dos conteúdos lecionados para incluir componentes práticas de primeiros socorros; utilização de recursos interativos como materiais de apoio; inclusão de casos práticos para contextualizar a aprendizagem. Este tipo de formação não só melhora a capacidade de resposta dos docentes, como também promove um ambiente escolar mais seguro e consciente, aumentando a confiança dos professores e contribuindo para a formação cívica e humanitária dos alunos. 1ª Sessão – 2,5 Horas - Apresentação - Conteúdos da ação - Calendarização - Metodologia aplicada - Avaliação da ação Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) 2ª Sessão – 3 Horas Cadeia de Sobrevivência (Adulto/Criança) Riscos para o Socorrista Suporte Básico de Vida (Adulto/Criança) – Teórica/Prática 1 3ª Sessão – 3 Horas Suporte Básico de Vida (Adulto/Criança): Teórica/Prática 2 - As etapas do Suporte Básico de Vida (Algoritmo) - Posição Lateral de Segurança 4ª Sessão – 3 Horas Suporte Básico de Vida (Adulto/Criança): Prática 3 - Obstrução da via aérea (Adulto/Criança) - Desobstrução da Via Aérea (Algoritmo) 5ª Sessão – 3 Horas Emergências Médicas: - Dificuldade Respiratória - Dor Torácica - Acidente Vascular Cerebral (AVC) - Convulsões (Adulto / Criança) 6ª Sessão – 2,5 Horas Emergências Médicas (cont.): - Diabetes Mellitus - Intoxicações - Choque 7ª Sessão – 3 Horas Traumatologia (geral/contextos escolares) Controlo de Hemorragias Lesões dos tecidos moles Lesões osteoarticulares 8ª Sessão – 2,5 Horas Traumatismos crânio-encefálicos e vertebromedulares. Lesões Ambientais Queimaduras 9ª Sessão – 2,5 Horas - Banca de Avaliação Prática de SBV - Algoritmo - Avaliação da ação de formação

Metodologias

A metodologia utilizada visa a aquisição de conhecimentos por parte dos formandos contemplando uma parte teórica e uma parte prática. Na parte teórica (aprendizagem cognitiva), será utilizado o método expositivo e interativo, como apresentações multimédia (slides, vídeos ilustrativos) para introduzir conceitos e explicação das diretrizes mais recentes e atualizadas nesta área; discussões guiadas e estudo de casos, analisando cenários reais para promover uma rápida tomada de decisão e debates sobre alguns mitos e erros comuns nesta área; avaliação de conhecimentos, recorrendo a questionários e interações para consolidar aprendizagens. Na parte prática (aprendizagem ativa), serão realizados treinos de demonstração com manequim de SBV; simulação de cenários de emergência, com exercícios práticos com encenações realistas e práticas de posições de segurança (ex. Posição Lateral de Segurança); treino com feedback imediato, isto é, supervisão por parte do formador para correção de técnicas e para desenvolver a confiança e capacidade de resposta em situações reais.

Avaliação

Os formandos serão avaliados utilizando a tabela de 1 a 10 valores, Escala de avaliação: Excelente - de 9 a 10 valores; Muito Bom - de 8 a 8,9 valores; Bom - de 6,5 a 7,9 valores; Regular – de 5 a 6,4 valores; Insuficiente – de 1 a 4,9 valores. Considera-se classificação positiva toda e qualquer avaliação igual ou superior a 5, implicando atribuição de créditos de formação. As avaliações inferiores a 5 implicam reprovação do formando. Participação na ação (contributos, pontualidade), realizada com base na observação direta feita pelo formador tendo como base a participação e desempenho dos formandos na realização dos trabalhos; portfólio do trabalho autónomo realizado na ação, em grupo (se aplicado); reflexão individual critica do percurso formativo com a indicação dos impactos no desenvolvimento profissional e organizacional (1/2Páginas); creditação final de acordo com o regulamento da modalidade.

Bibliografia

INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDICA (2017 - 2024). Manual de Tripulante de Ambulância de Socorro, Lisboa.NAEMT. Prehospital Trauma Life Support. 9oEdição. Artmed; 2020.CARDOSO, António Óscar Rebelo (1987). Como prevenir alertar e socorrer em qualquer tipo de acidente, 5ª edição, editorial o Livro, Lisboa.ANDLEY, A. et all (2005). European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2005 - Adult Basic Life Support and use of automated external defibrillators, Resuscitation (2005) 67S1: S7-S23.INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDICA (2007). Manual de Técnicas Básicas de Emergência, Lisboa.

Formador

Pedro Miguel Fialho Peixoto

Rui Miguel Henrique da Cunha

Início: 14-10-2025
Fim: 10-11-2025
Acreditação: CCPFC/ACC-136025/25
Modalidade: Curso
Pessoal: Docente
Regime: Presencial
Duração: 25 h
Local: Escola Secundária de Mem Martins